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Mestrando na área de saúde, acompanha a Formula 1 desde o início da década de 1990. Entusiasta no cuidado automotivo, leitor e colecionador de revistas especializadas e livros sobre Ayrton Senna.

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domingo, 27 de janeiro de 2013

AYRTON SENNA NA F3 – GP DE MACAU, 1983 (PARTE FINAL)

Já vimos participação de Senna na Formula 3 nas duas últimas etapas da temporada de 1983 (clique nos circuitos para ir para a postagem). Silverstone e Thruxton, veremos agora o GP de Macau daquele ano:
 

O Grande Prêmio de Macau de Formula 3, agrega os principais pilotos da referida categoria ao redor do mundo. O evento é disputado desde 1983 até os dias atuais.
 
Algumas imagens da corrida e entrevista com Senna
 
Uma das largadas, com narração de Murray Walker
 
Em 1983, Senna, após conquistar o campeonato da F3, chega a Macau na noite anterior aos treinos, sofrendo com o fuso horário, visto que havia testado carros de F1 dias antes. Era um circuito de rua com cerca de seis quilômetros, com longas retas e curvas difíceis e velocidade máxima próxima aos 240km/h.
 
Carro com o qual Senna disputou o GP de Macau
 
A pole era definida com o tempo agregado de duas voltas rápidas. Senna nunca havia estado naquele circuito e por sempre andar no limite, bateu na barreira de pneus logo na primeira volta. Após a equipe Theodore Racing reparar o carro, foi para a pista no segundo treino e conquistou a primeira posição.
 
A Marlboro já patrocinava categorias de base
 
Ayrton Senna na pole, o colombiano Roberto Guerrero em segundo e o austríaco Gerhard Berger na terceira posição. Senna costumava tirar o máximo do carro logo na largada para eliminar qualquer possibilidade de ultrapassagem dos pilotos que o seguiam. E assim Berger definiu: “Eu os estava observando e em cada curva Ayrton se distanciava alguns metros e aos poucos foi capaz de se afastar. Guerrero was struggling to follow him,and I was struggling to follow Guerrero. Guerrero estava lutando para segui-lo, e eu estava lutando para seguir Guerrero”.
 
 
Pódio: 1°) Senna , 2°) Guerrero e 3°) Berger
 
Senna vence ambas as baterias da mesma forma. Berger conta que recebeu uma premiação por ter feito a melhor volta. Ele conferiu os tempos e viu que não era o mais rápido, mas aceitou o troféu. À noite, na festa de comemoração, Berger conta que um sujeito chegou até ele cobrando o troféu por ter feito a volta mais rápida, era Ayrton, no primeiro contato entre os dois. Berger disse que não ligava, mas parece que ficou por isto mesmo, e os dois tomaram uma cerveja, consolidando uma amizade que durou anos.

O próximo review apresentará os primeiros testes de Senna na F1, aguardem.
 
Referências
 
HILTON, Christopher. Ayrton Senna: Uma lenda a toda velocidade: Uma jornada interativa. Global Editora. São Paulo, 2009.

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